sexta-feira, 9 de maio de 2014

Equipamentos culturais são fundamentais para promover cultura infanto-juvenil



Debate sobre cultura infanto-juvenil aconteceu no Palácio da Aclamação
Beth Rangel foi uma das debatedores da roda de conversas sobre política cultural infanto-juvenil / Foto: Rosilda Cruz


Para Ana Rosa Silva, membro da Comissão dos Pontos de Cultura da Bahia, espaços culturais são imprescindíveis para a promoção do direito à cultura para a infância e juventude na Bahia. E por aí foi o debate durante o Fórum Rodas de Conversa na TEIA Bahia – II Encontro da Rede de Pontos de Cultura da Bahia, na manhã de sexta-feira (09/05), no Palácio da Aclamação, Campo Grande.

A falta de equipamentos culturais é um grande empecilho para jovens terem meios de se expressarem. Para Matheus Matos, 21 anos, de Irecê, como não existe teatro ou cinema na sua cidade é bem difícil que outros jovens como ele tenham acesso a cultura. “O Ponto de Cultura é o único espaço cultural da nossa cidade e isso é bastante prejudicial. Precisamos de política para criar novos espaços e promover o que já existe de manifestação, como o Festival da Caatinga”, acredita.

Onde os espaços existem, também é necessário criar uma programação para que a criança possa ter liberdade para se manifestarem. “Precisamos deixar as crianças e jovens escolherem suas formas de expressarem a criatividade”, reflete Isabela Silveira, coordenadora do espaço Xisto Bahia e idealizadora do Festival Xistinho.

“Estamos no caminho de fomentar essa política cultural ampla que gera resultados para crianças e jovens. As vezes vai demorar um pouco, mas não temos como retroceder”, ressalta Beth Rangel, Diretora do Centro de Formação em Artes da FUNCEB.

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