Beth Rangel foi uma das debatedores da roda de conversas sobre política cultural infanto-juvenil / Foto: Rosilda Cruz |
Para Ana Rosa Silva, membro da
Comissão dos Pontos de Cultura da Bahia, espaços culturais são imprescindíveis
para a promoção do direito à cultura para a infância e juventude na Bahia. E
por aí foi o debate durante o Fórum Rodas de Conversa na TEIA Bahia – II Encontro
da Rede de Pontos de Cultura da Bahia, na manhã de sexta-feira (09/05), no Palácio da Aclamação, Campo Grande.
A falta de equipamentos culturais
é um grande empecilho para jovens terem meios de se expressarem. Para Matheus
Matos, 21 anos, de Irecê, como não existe teatro ou cinema na sua cidade é bem
difícil que outros jovens como ele tenham acesso a cultura. “O Ponto de Cultura
é o único espaço cultural da nossa cidade e isso é bastante prejudicial. Precisamos
de política para criar novos espaços e promover o que já existe de
manifestação, como o Festival da Caatinga”, acredita.
Onde os espaços existem, também é
necessário criar uma programação para que a criança possa ter liberdade para se
manifestarem. “Precisamos deixar as crianças e jovens escolherem suas formas de
expressarem a criatividade”, reflete Isabela Silveira, coordenadora do espaço
Xisto Bahia e idealizadora do Festival Xistinho.
“Estamos no caminho de fomentar
essa política cultural ampla que gera resultados para crianças e jovens. As
vezes vai demorar um pouco, mas não temos como retroceder”, ressalta Beth
Rangel, Diretora do Centro de Formação em Artes da FUNCEB.
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